O curso é resultado do Acordo de Cooperação Técnica entre a EMAP e a EJUD-PR, que tem por objeto o desenvolvimento de ações conjuntas e de proveito recíproco destinado ao aprimoramento da formação de magistrados e magistradas no Estado do Paraná.
Nesta edição o evento teve como foco o tema relacionado aos Precedentes Judiciais. Ao colher a opinião dos participantes, a Amapar constatou que juízes e juízas aprovaram a organização, o formato do curso e o tema escolhido. Confira a seguir.
IMERSÃO
A juíza Nara Meranca Bueno Pereira Pinto observou a experiência proporcionada com o formato híbrido. “Oportuno destacar o brilhantismo como os professores expuseram sobre a matéria, possibilitando que assuntos densos e de conteúdos complexos fossem compreendidos e debatidos durante as exposições, revelando tais professores uma capacidade ímpar de transmitir o conhecimento de forma clara e objetiva. Finalmente, a coordenação do curso e as atividades propostas foram excepcionais, transformando o ambiente de estudo em um local confortável, de agregação e compartilhamento entre os colegas”, salientou.
REFLEXÕES
A magistrada Franciele Pereira do Nascimento também apontou o formato desenvolvido como um dos trunfos do curso. “Permitiu a mescla de aulas teóricas com a realização de atividades presenciais com troca de experiências e conhecimentos entre colegas que estão nos mais diversos momentos da carreira. Os professores do curso demonstraram amplo conhecimento sobre o tema e apresentaram diferentes pontos de vistas, possibilitando que saíssemos do curso com muitas reflexões”, disse.
CONTRIBUIÇÃO
Também participante, o juiz Fernando Ramon Machado de Andrade destacou a organização e o tema proposto. “Trata-se de um tema de grande relevância para a atividade jurisdicional, sobretudo diante das recentes evoluções do direito brasileiro. Além disso, os alunos foram brindados com as aulas de um corpo docente muito capacitado e, em razão do formato híbrido, tiveram a oportunidade ímpar de dialogar presencialmente sobre os desafios vivenciados em suas respectivas comarcas, em uma enriquecedora troca de experiências”, acrescentou.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
Por sua vez, a juíza Michela Vechi Saviato destacou mais uma oportunidade conferida pelas entidades na realização do encontro presencial. “Um encontro de troca de ideias acadêmicas, experiências profissionais, num ambiente que permitia nascer laços de amizade. Fértil o resultado da soma de anos de carreira com as vivências de colegas que entraram nos dois últimos concursos. Foi excepcional. Parabéns aos professores e aos organizadores. E, torço para que o formato se repita mais vezes”, pontuou.
REALIZAÇÃO – A construção e a coordenação do curso ficaram a cargo do juiz Eduardo Novacki e da juíza Rafaela Mattioli Somma. Foram duas etapas: a primeira etapa online (EAD), na plataforma moodle e a segunda presencial, na sede Guaratuba. Na etapa presencial foram utilizadas metodologias ativas, consistentes nas técnicas de aulas expositivas dialogadas, GVGO (grupo de verbalização/grupo de observação), estudo de casos concretos em grupos e World Café.
A etapa de EAD ofereceu carga horária de 36 horas, planejadas em um módulo de ambientação e três módulos de conteúdos. Cada um dos módulos de conteúdos teve quatro videoaulas de 20 min, texto de leitura, slides e um fórum de discussão. Na etapa do EAD o curso foi ministrado pelos magistrados Clayton Albuquerque Maranhão , Osvaldo Canela Junior e Ruy Alves Henriques Filho.